No acabar da minha festa sempre reinava a solidão...
As conversas e risadas davam lugar ao silêncio.
No final de tudo eu varria os sonhos, prazeres, alegrias...
Só me restavam vagas lembranças.
A heroína voltava a ser apenas uma menina...
E a santa, a ser uma humana.
Caí na real e algumas situações começaram a me confrontar.
"Por que sempre tive medo de expor meus medos, fracassos, minhas dúvidas e fraquezas??"
"Por que é importante 'revelar' uma super santidade inexistente?"
Em alguns momentos parece que estou andando em círculos. Em outros, me vejo em um corredor escuro, frio e sem fim, onde me falta ar e a esperança foge.
Muitas vezes sinto que muros cresceram à minha volta, me cercando e me fazendo perder a vontade de prosseguir.
As minhas forças somem e meu futuro se torna incerto.
Parece que não vou conseguir escapar...
Quando me dava conta desses sentimentos eu tentava esconde-los.
Fugia, ficava confusa. Tinha medo que as pessoas soubessem que era imperfeita.
Achava que tinha "trabalhado" muito para mostrar uma perfeição e tinha medo de que um erro descoberto me fizesse perder o que já tinha conquistado.
Me fechava na culpa, na dor e na vergonha.
Meus sonhos se apagavam.
E ao ouvir minha própria consciência gritando sobre minhas constantes fraquezas decidi a aprender a ouvir Deus.
E Deus me disse: "A minha graça te basta, porque o Meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Por isso, de boa vontade, se glorie nas suas fraquezas, a fim de que repouse sobre ti o Meu poder".
T.R.E.M.E.N.D.O!!!!!
[Continua]
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