quinta-feira, 23 de junho de 2011

Vamos juntos ao Monte Calvário...

Assista aos soldados empurrarem o Carpinteiro no chão e estocarem seus braços contra as vigas. Um pressiona o joelho contra o antebraço e segura sua mão. Jesus volta o seu olhar para o cravo no momento exato em que o soldado levanta o martelo para fincá-lo.
Jesus não poderia tê-lo detido? Com um flexionar de bíceps, ou apertando os punhos, Ele poderia ter resistido. Não foi essa mesma mão que acalmou o mar? Limpou o templo? Ressuscitou mortos?
Mas o pulso não se mexe... e o momento não é interrompido.
a batida soa, a carne rasga e o sangue começa a pingar, e então correr. E as questões afloram. Por quê? Por que Jesus não resistiu?
"Porque Ele nos amou," respondemos. Isto é verdade, maravilhosa verdade, mas - perdoem-me - verdade parcial. Ele tinha mais motivos. Ele viu algo que o fez ficar ali. Enquanto o soldado pressionava seus braços, Jesus olhou para o lado, e, com seu queixo apoiado na madeira, viu:
Um Martelo? Sim.
Um Cravo? Sim.
As mãos do soldado? Sim.
Porém Ele viu algo a mais. Ele viu a mão de Deus! Parecia ser a mão de um homem. Dedos longos de um homem que trabalhava com madeira. Palmas das mãos de um carpinteiro. Pareciam comuns. No entanto, eram muito mais.
Estes dedos haviam formado Adão da argila.
Com uma onda, estas mãos derrubaram a torre de Babel e dividiram o Mar Vermelho.
A mão de Deus é poderosa!
Ah, as mãos de Jesus. Mãos da encarnação em seu nascimento. Mãos da liberação quando Ele curava. Mãos de inspiração quando Ele ensinava. Mãos de dedicação quando Ele servia. E mãos de salvação quando Ele morreu!
A multidão que assistia pensava que o propósito da martelada era pregar aos mãos de Jesus no madeiro. Mas eles estavam apenas meio-certos. Não podemos culpá-los por ter perdido a outra metade. Eles não podiam vê-la. Mas Jesus podia. E os céus podiam vê-lo. E nós podemos. através dos olhos das Escrituras vemos o que os outros não vêem, mas Jesus viu: "havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e atirou do meio de nós, cravando-a na Cruz" (Cl. 2.14). Entre suas mãos e a cruz havia uma lista. Uma longa lista. A lista de nossos enganos: luxúria e mentiras, momentos de cobiça e anos pródigos. A lista de nossos pecados.
Entretanto, a lista que Deus tem feito não pode ser lida. As palavras não podem ser decifradas. Os enganos estão cobertos. Os pecados escondidos. Os que estão no início da página são escondidos pelas suas mãos; os mais embaixo da lista estão cobertos por seu sangue. Nossos pecados são riscados. (Cl. 2-14).
É por isto que Ele se recusou a fechar os punhos. Ele conhecia a lista! Ele sabia que o preço de todos aqueles pecados era a morte. Ele sabia que a fonte de todos aqueles pecados eram você, e eu, e, uma vez que Ele não poderia suportar a Eternidade sem a sua companhia, Ele escolheu os cravos.
Ele sabia que o propósito dos cravos era esconder os nossos pecados, onde pudessem ser escondidos por seu sacrifício e cobertos por Seu sangue.
Assim sendo, o próprio Jesus bateu o martelo.
A mesma mão que abriu o mar rasga a suas culpas.
A mesma mão que limpou o tempo, limpa o seu coração.
A mão é a mão de Deus!
O cravo é o cravo de Deus!
E as mãos de Jesus abertas para os cravos, as portas dos céus abertas para você!

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